Que eu saiba bater as minhas asas, ainda que com medo. Que, ainda que
com medo, eu avance. Que eu não me encabule jamais por sentir ternura.
Que eu me enamore com a pureza das almas que vivem cada encontro com os
tons mais contentes da sua caixa de lápis de cor. Que o Deus que brinca
em mim convide para brincar o Deus que mora nas pessoas. Que eu tenha
delicadeza para acolher aqueles que entrarem ...na roda e sabedoria para abençoar aqueles que dela se retirarem.
Que, durante a viagem, eu possa saborear paisagens já contempladas com
olhos admirados de quem se encanta pela primeira vez. Que, diante de
cada beleza, o meu olhar inaugure detalhes, ângulos, leituras, que
passaram despercebidos no olhar anterior. Que eu me conceda a benção de
ter olhos que não se fechem ao espetáculo precioso da natureza, há
milênios em cartaz, com ou sem platéia. Quero aprender a ser cada vez
mais maleável comigo e com os outros. Desapertar a rigidez. Rir mais
vezes a partir do coração. "autor desconhecido''
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